Juraci Dórea é um dos homenageados da FLIFS edição 2023. Ele nasceu em Feira de Santana, em 1944. É artista plástico e arquiteto. Participou, a partir dos anos 1960, de numerosas exposições no Brasil e no exterior, entre elas: Artistas Contemporâneos da Bahia (MAC São Paulo, 1983); VII Salão Nacional de Artes Plásticas (Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 1984); 19ª Bienal Internacional de São Paulo (São Paulo, 1987), 43ª Bienal de Veneza (Itália, 1988); 3ª Bienal de Havana (Cuba, 1989); Projeto Terra (Université Paris 8, França, 1999); Cenas Brasileiras (Caixa Cultural Salvador / Galeria D. Pedro II, Caixa Cultural São Paulo, 2007); O Sertão da Caatinga, dos Santos, dos Beatos e dos Cabras da Peste (Museu Afro Brasil, São Paulo, 2011); 3ª Bienal da Bahia (Museu de Arte Moderna da Bahia, 2014); 10ª Bienal do Mercosul (Usina do Gasômetro, Porto Alegre, 2015); Memories of Underdevelopment (Museu de Arte Contemporânea de San Diego, EUA, 2017); Memorias del Subdesarrollo: el Giro Descolonial en el Arte de América Latina, 1960-1985 (Museu Jumex, Cidade do México, 2018); À Nordeste (SESC 24 de Maio, São Paulo, 2019); 34ª Bienal de São Paulo (São Paulo, 2021); Debaixo do Barro do Chão (Museu Brasileiro da Escultura e da Ecologia, MuBE, São Paulo, 2021); O Estado do Mundo: Museu do Atlântico Sul (Pavilhão Branco, Lisboa, 2022); e Eu Não Enterrei Meu Umbigo Aqui (Galeria Marco Zero, Recife, 2023).
É autor de   Um quase poema para Edwirges (1976), Eurico Alves poeta baiano (1978),  O cavalo sepia (1979), Histórias do sertão (2002), Cartas de Eurico Alves: fragmentos da cena modernista (2012);  Feira de Santana: memória e remanescentes da arquitetura eclética  (2018). Co-autoria (Rita Olivieri-Godet)  Jorge Amado em letras e cores: ensaios e desenhos (2014), além de inúmeros folhetos.